O prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB – foto ilustração), criticou a presença do MDB no governo Lula. Ele derrotou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), em disputa pelo comando da capital gaúcha, no segundo turno.
“Sou um prefeito que governou por dois anos com o presidente Jair Bolsonaro e tive um entendimento bom. E com o atual governo, tive um diálogo antes e durante a enchente [em Porto Alegre], quando o presidente esteve aqui, e com os ministros. Agora, acho um equívoco o MDB estar no governo Lula, mas essa é uma decisão nacional”, declarou em entrevista a Revista Veja.
A legenda, presidida pelo deputado Baleia Rossi (SP), lidera os ministérios das Cidades, com Jader Filho, do Planejamento e Orçamento, com Simone Tebet, e dos Transportes, com Renan Filho.
Gargalo
Para o prefeito reeleito, o diálogo com os gestores da capital é um gargalo para o governo Lula. “Sou um prefeito que governou por dois anos com o presidente Jair Bolsonaro e tive um entendimento bom. E com o atual governo, tive um diálogo antes e durante a enchente [em Porto Alegre], quando o presidente esteve aqui, e com os ministros. Agora, acho um equívoco o MDB estar no governo Lula, mas essa é uma decisão nacional”, disse Melo.
Ele fez uma defesa velada do rompimento com o governo petista e disse que o MDB precisa de um “projeto para liderar o Brasil”. O gestor também admitiu que tem uma aliança com o PL de Jair Bolsonaro.
“Nós disputamos a eleição de 2022 [Simone Tebet foi a candidata do partido] e perdemos. Não sou bolsonarista, mas votei no Bolsonaro no segundo turno. Tenho uma aliança com o PL desde a disputa passada, o que estava em jogo aqui era a municipalidade. O MDB tem que desenhar um caminho para a sucessão presidencial, um projeto para liderar o Brasil. Vou trabalhar por isso”, concluiu. (oantagonista)
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