Em 2025, Salvador alcançou uma marca histórica na abertura de empresas. Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), com base em dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), expostos no Mapa de Empresas do Governo Federal, apontou que a capital baiana atingiu o melhor patamar da história, considerando os dois primeiros meses do ano. (Foto ilustração: Sefaz de Salvador)
A capital baiana registrou a abertura de 12.173 empresas nos meses de janeiro e fevereiro e ultrapassou o recorde observado no mesmo período de 2021, quando foram criados 11.141 novos CNPJs na cidade. O valor representa, ainda, um aumento de 38% na abertura de negócios em relação ao primeiro bimestre do ano anterior. Em 2025, ocorreu o fechamento de 5.748 empresas, o que representa queda de 4% na comparação com 2024. Neste exercício, o saldo positivo é de 6.245 empresas.
O estudo revelou, ainda, que Salvador possui mais de 292 mil empresas ativas atualmente. Os principais tipos de CNAEs (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) das empresas que atuam na cidade são cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; promoção de vendas; preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo; fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; além de restaurantes e similares.
O bom desempenho da capital baiana no índice está diretamente relacionado a uma série de ações implementadas pela Prefeitura, voltadas à redução da burocracia no processo de abertura de CNPJs e ao estímulo ao empreendedorismo na cidade.
No âmbito das secretarias da Fazenda e de Desenvolvimento Urbano (Sedur), por exemplo, ocorreu a adesão à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), a criação do Documento de Arrecadação Municipal (DAM) Único, responsável por facilitar o pagamento do Termo de Viabilidade de Localização (TVL) e da Taxa de Licença de Localização (TLL), e a ampliação de 159 para 830 as atividades consideradas de baixo risco, com autorização automática para funcionamento.
Essas iniciativas ajudaram a cidade a subir da 26ª para a 4ª posição entre as capitais no Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, consolidando-se como um ambiente empresarial atrativo e competitivo. Outro resultado expressivo foi a redução do tempo de abertura de empresas, que caiu de 10 dias e 18 horas para apenas 3 horas.
“Essas ações têm sido essenciais para impulsionar o empreendedorismo em Salvador. O ambiente de negócios ficou mais ágil e eficiente, permitindo que novos negócios sejam abertos com mais facilidade e rapidez, o que, sem dúvida, ajuda na geração de empregos e no crescimento econômico da cidade”, afirma Giovanna, secretária da Fazenda.
A regulamentação de diversos programas de incentivos fiscais, como por exemplo os Novos Polos Logísticos, foi importante para atrair novas empresas. A medida oferece incentivos fiscais para empreendimentos instalados, no caso de ampliação, ou que vierem a se estabelecer nos bairros de Valéria e São Tomé de Paripe. Por meio do programa, a Prefeitura concede isenção do ITIV e as reduções da alíquota do ISS de 5% para 2%, pelo prazo de cinco anos, e do IPTU em 50%.
Já a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec) atuou diretamente na capacitação e no desenvolvimento de ações que apoiam o empreendedor soteropolitano, por meio de programas como o Treinar para Empregar, Invista Salvador e o CredSalvador.
“Os programas como o Treinar para Empregar e CredSalvador têm sido fundamentais para fomentar o empreendedorismo local, oferecendo condições para que pequenos e médios empresários consigam crescer e se manter no mercado. Acreditamos que essas iniciativas são um grande diferencial para o desenvolvimento econômico de Salvador”, destaca Mila Paes, secretária de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda. (Secom/PMS)
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