A vereadora Jaldice Nunes (foto ilustração) denunciou a situação crítica da APAE, destacando a falta de profissionais e o atraso no início das aulas. Enquanto estudantes com maior poder aquisitivo já foram matriculados em escolas particulares, os alunos da APAE permaneceram em casa até esta semana. A expectativa era de que as atividades fossem retomadas nesta quarta-feira (7), porém em condições precárias.
Um vídeo exibido durante a sessão da Câmara mostrou a realidade enfrentada pela instituição, com depoimentos emocionantes de mães relatando as dificuldades vividas pelos filhos. Apesar da boa estrutura física — com 11 salas, jardim sensorial, laboratório de informática e outros espaços —, o funcionamento está comprometido pela ausência de serventes, porteiros, cozinheiras e duas professoras. Estagiários, sem remuneração, também deixaram de atuar na unidade.
Jaldice criticou a precariedade que atinge também outras escolas da rede municipal e elogiou o esforço das famílias dos alunos da APAE. Segundo a vereadora, os próprios pais, principalmente as mães, se mobilizaram para limpar e preparar o espaço para o retorno dos estudantes.
Ela destacou ainda a importância de iniciativas anteriores da Câmara, como as audiências públicas sobre autismo e educação inclusiva promovidas por Cláudio Abiúde e Luma Menezes. Para Jaldice, não tem faltado empenho do Legislativo em dar voz às demandas da inclusão.
O discurso foi reforçado por outros parlamentares, entre eles José Cleto, Thor de Ninha, Luciano Almeida, Gleyser Soares, Anderson Xará, Cláudio Abiúde e Luma Menezes, que declararam apoio à causa e cobraram soluções para garantir o pleno funcionamento da APAE.
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