A produção de carne bovina do Brasil recuou 1,9% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre, para 2,486 milhões de toneladas, apesar de um aumento na mesma comparação no total de animais abatidos, de acordo com dados publicados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Foto ilustração)
O crescimento nos abates foi puxado por forte aumento de fêmeas abatidas, que são mais leves que os machos, o que resulta em menor peso na produção de carne. De outro lado, houve uma redução na oferta de bois para os frigoríficos.
A analista do IBGE responsável pelas pesquisas trimestrais da pecuária, Ângela Lordão, lembrou que o aumento da oferta de fêmeas no primeiro semestre do ano é um movimento sazonal esperado.
“Tradicionalmente, após o período da estação de monta, as fêmeas não produtivas, com falha de prenhez, idade avançada ou baixa performance, são identificadas e encaminhadas para o abate, elevando a participação desta categoria na oferta durante o 1° semestre”, explicou ela. (Reuters)
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