A realização das festas juninas na Bahia vai além da valorização cultural e do entretenimento: elas impulsionam significativamente a economia local. Entre os benefícios estão a geração de empregos temporários, o aquecimento de setores como comércio, turismo, agricultura e serviços, além do aumento no fluxo de visitantes. Dentro deste cenário, a União dos Municípios da Bahia (UPB) celebra o impacto econômico positivo das festas juninas nos municípios baianos. (Foto ilustração)
“É a maior festa popular do Brasil. Democrática porque todos participam. Tem trabalhadores como ambulantes, feirantes e barraqueiros que ganham dinheiro naquele período para sustentar sua família durante cinco, seis meses. A economia gira, o comércio vende muito e é um momento que a prefeitura também sai ganhando porque aumenta o ISS [Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza], ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços] que quase que dobra, além da vantagem de ter a família se encontrando”, resume o presidente da UPB e prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso.
Dados da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) apontam que em 2024 as celebrações movimentaram um total de R$ 2 bilhões e atraíram cerca de 1,7 milhão de visitantes. Número que aumentou em relação ao ano anterior, quando o estado recebeu 1,5 milhão de turistas. Além disso, os festejos geraram um crescimento de 61% no comércio local, beneficiando diretamente empreendedores formais e informais. O presidente da UPB ressalta que “a realização das festas representa investimento social e econômico”. (Ascom/UPB)
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