O Ministério da Saúde está ligando para milhares de pessoas para colher informações sobre hábitos da população envolvendo fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis. Trata-se da Pesquisa de Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O questionário, que está em sua 18ª edição, dura cerca de 10 minutos. A coleta de dados iniciou em outubro e deverá se estender por aproximadamente quatro meses. (Foto ilustração)
A pesquisa é realizada desde 2006, com o intuito de monitorar comportamentos e fatores de risco que causam doenças não transmissíveis, como diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares como hipertensão arterial, que têm grande impacto na qualidade de vida da população.
As perguntas são simples e diretas. E é importante que a população responda, uma vez que os dados coletados contribuem para planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade de doenças crônicas. Não serão solicitados quaisquer dados pessoais como CPF ou RG e o sigilo das informações é garantido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Dúvidas podem também ser retiradas pelo Disque Saúde (136).
Neste ano, a coleta será por meio de linhas de telefone móvel e fixo, considerando que atualmente há tendência de redução de linhas fixas e aumento de linhas móveis. Na pesquisa, a população faz uma autoavaliação sobre o seu estado de saúde e as perguntas abordam temas como tabagismo; excesso de peso e obesidade; consumo alimentar; atividade física; consumo de bebidas alcoólicas; comportamentos ao dirigir; e prevenção de câncer.
A participação na pesquisa é voluntária, mas muito importante para melhorar os serviços de saúde públicos do país. Os dados finais da pesquisa são divulgados no site do Ministério da Saúde. (Swelen Botaro)
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