Possíveis falhas no repasse de contribuições previdenciárias e nos descontos de empréstimos consignados de servidores da educação em Quijingue estão sendo apuradas por meio de inquérito civil. O caso envolve o período em que Nininho Góis (foto ilustração) exerceu o cargo de prefeito, entre 2017 e 2024, e levanta suspeitas sobre a gestão de recursos vinculados ao funcionalismo público.
A apuração foca em eventuais omissões ou desvios relacionados aos valores descontados diretamente dos salários dos servidores e não repassados aos órgãos responsáveis, o que pode configurar ato de improbidade administrativa. A análise da documentação exige diligências adicionais, motivo pelo qual o prazo para conclusão foi prorrogado por mais um ano, a partir de 27 de abril de 2025.
Além desse caso, Nininho Góis foi condenado recentemente por crime ambiental, em razão da manutenção de um lixão a céu aberto durante sua gestão. A sentença, proferida em maio pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, incluiu pena de um ano de reclusão, em regime aberto, e a suspensão dos seus direitos políticos.
A prorrogação do inquérito foi oficializada pela promotora de Justiça, Sabrina Bruna de Oliveira Rigaud. O ex-prefeito de Quijingue não foi localizado para comentar a prorrogação do inquérito do MP. (Da Redação)
No Comment! Be the first one.