A ministra Gleisi Hoffmann (PT- foto ilustração), da Secretaria das Relações Institucionais, pediu ajuda ao presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, para conter o impacto provocado pelo vídeo em que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirma que o escândalo do INSS envolve empréstimos consignados e chega a R$ 90 bilhões.
A Febraban diz que não houve nenhum pedido nesse sentido por parte de Gleisi (veja nota abaixo).
O vídeo de Nikolas foi divulgado na última terça-feira (6/5) e ultrapassou 100 milhões de visualizações nas redes sociais no dia seguinte. A Controladoria-Geral da União (CGU) já rebateu o deputado, afirmando que a investigação da Polícia Federal (PF) mira descontos de mensalidade associativa que somam R$ 6,3 bilhões.
O que diz a Febraban
Em nota ao Metrópoles, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, negou que Gleisi tenha pedido ajuda aos dirigentes de bancos para conter o impacto do vídeo divulgado por Nikolas Ferreira.
A reunião de quinta-feira, que reuniu presidentes de 16 bancos, “tratou da evolução recente do mercado de crédito, da conjuntura econômica e, principalmente, de medidas para baratear o custo da intermediação financeira e do crédito no Brasil”, de acordo com a federação.
“Foi o presidente da Febraban quem tomou a iniciativa de, aproveitando o encontro com a ministra, esclarecer os dados de concessão de crédito consignado a beneficiários do INSS, uma vez que o noticiário da imprensa havia publicado informações erradas”, informou Sidney. Ainda segundo a nota, a “ministra ouviu com atenção os esclarecimentos e anotou os dados sobre números dos valores de empréstimos consignados, não tendo feito nenhuma solicitação”. (Ramiro Brites)
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