O cuidado integral da população masculina ganhou destaque nesta semana. O Ministério da Saúde lançou uma consulta pública sobre o Caderno de Atenção Básica (CAB) nº 42 – Saúde dos Homens. O material em construção é inédito e será o primeiro CAB voltado a esse público no Sistema Único de Saúde (SUS). As contribuições poderão ser enviadas pelo Brasil Participativo até 16 de outubro. (Foto ilustração)
Link para participação: https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/CABsaudedohomem
O caderno terá como base a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (Pnaish), instituída em 2009, para qualificar o cuidado de homens de 20 a 59 anos, contribuindo para a redução da morbidade e da mortalidade. A política tem cinco eixos estratégicos: acesso e acolhimento; saúde sexual e reprodutiva; paternidade e cuidado; doenças prevalentes; e prevenção de violências e acidentes.
“Reforçando a centralidade da participação social no SUS, queremos ouvir profissionais de saúde, gestores, pesquisadores e toda a sociedade, assegurando que o conteúdo reflita de forma legítima as demandas e especificidades da população masculina em seus diferentes contextos”, convida o coordenador de Atenção à Saúde do Homem, Celmário Brandão.
O CAB auxiliará profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) a promoverem práticas integrais, reconhecendo as masculinidades como determinantes sociais de saúde e o respeito às diversidades. “O documento não busca esgotar o tema, mas oferecer diretrizes flexíveis e adaptáveis às realidades locais, reafirmando a APS como porta de entrada privilegiada no SUS”, ressalta.
Fórum nacional
O Caderno de Atenção Básica de Saúde dos Homens também foi apresentado no Fórum Nacional de Coordenadores Estaduais de Saúde do Homem, em Brasília (DF), na quinta-feira (25). O evento reuniu dirigentes do Ministério da Saúde, instituições parceiras e os 27 coordenadores estaduais e distrital de saúde do homem para discutir temas relativos à masculinidade a partir dos eixos da Pnaish, além de desafios e potencialidades da atenção à saúde dos homens nos territórios. (Laísa Queiroz/MS)
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