A Confederação Nacional de Municípios (CNM) cobra providências do governo federal para sanar a falta de vacinas nas cidades brasileiras. Em ofício enviado ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 16 de setembro, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, reforçou a preocupação com o cenário e solicitou providências para o “imediato restabelecimento da normalidade no abastecimento das vacinas em todo o país”. (Foto ilustração)
No documento, a CNM destaca os resultados de pesquisa que evidenciou a falta de vacinas em 1.563 Municípios, 64,7% do total de 2.415 que participaram do levantamento. A entidade municipalista também mostrou preocupação com a proteção das crianças brasileiras, uma vez que são as principais afetadas, de acordo com as vacinas em falta.
Além disso, a Confederação ressalta ao Ministério, no ofício, que há imunizantes em falta há mais de 30 dias e outros há mais de 90 dias. Vale lembrar que cabe à pasta a responsabilidade de comprar e distribuir as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Pesquisa CNM
Produzido de 2 a 11 de setembro, o levantamento aponta que o imunizante Varicela, utilizada para fazer o reforço das crianças de 4 anos contra a catapora, não consta nos estoques de 1.210 Municípios. Em seguida, registra-se a ausência da vacina contra a Covid-19 para crianças e a vacina Meningocócica C, que protege da meningite.
Acesse o estudo da CNM sobre vacinas: https://cnm.org.br/biblioteca/exibe/15426. (CNM)
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