A recente deflagração da “Operação Falsacoop” pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal, que investiga um esquema de desvio de verbas públicas envolvendo uma suposta cooperativa em Feira de Santana, trouxe à tona a importância de distinguir práticas ilegais de um modelo cooperativista legítimo e comprometido com o desenvolvimento social. Embora a operação seja fundamental para coibir irregularidades, o Sistema OCEB — que representa o cooperativismo baiano — aproveitou a ocasião para emitir uma nota oficial contundente em defesa das cooperativas verdadeiras do estado. (Foto ilustração)
Na nota enviada ao site Bahia na Política, o Sistema OCEB reafirma seu firme compromisso com a ética, a democracia e os valores que norteiam o cooperativismo, ressaltando que organizações que apenas usam o nome “cooperativa” sem seguir seus princípios não devem ser confundidas com esse modelo sólido e transformador. A entidade destaca seu papel de parceria junto ao Poder Público para combater desvios e proteger a credibilidade de um setor que é fundamental para o desenvolvimento econômico e social da Bahia.
Além disso, o Sistema OCEB enaltece a relevância do cooperativismo ao lembrar que 2025 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, reconhecendo globalmente a importância dessas organizações para a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Na Bahia, o movimento cresce de forma expressiva, com mais de 422 mil cooperados e uma receita setorial que ultrapassa R$ 9 bilhões, evidenciando seu impacto positivo nas comunidades locais.
Por fim, a entidade reforça que continuará vigilante e atuante na defesa das cooperativas legítimas, promovendo transparência, legalidade e valorização de um modelo que gera trabalho decente, inclusão social e progresso para milhares de baianos, reafirmando que práticas ilegais como as investigadas na Operação Falsacoop não representam o verdadeiro cooperativismo. (Ra Redação)
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