Durante a sessão plenária realizada na terça-feira (19), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, destacou o Dia da Consciência Negra, celebrado como feriado nacional, pela primeira vez na história, nesta quarta-feira (20 de novembro). (Foto ilustração)
“O Dia da Consciência Negra foi elevado à categoria de um dia de reflexão, meditação e proposições especiais, tendo em vista a atrocidade do que vem sendo a história brasileira, história na qual o racismo ainda prospera sobre os escombros de todo tipo de perversidade construída ou realizada no período da escravidão”, afirmou a ministra.
A magistrada lamentou a continuidade de uma cultura marcada por desigualdades e preconceitos e enfatizou a necessidade de superação dessas heranças históricas. “Como membros de uma mesma sociedade, nós nos reunimos fraternalmente pela dignidade humana, pela possibilidade de convivermos em igualdade plena de condições. Esta construção ainda está por acontecer de maneira efetiva”, disse ela.
A ministra Cármen Lúcia também assinalou a importância de aprender com o passado para evitar a repetição de erros no futuro, “não apenas neste momento que nós estamos ainda vivendo, com tantos preconceitos, mas, principalmente, com a perspectiva de um futuro que, conhecendo sua história, não repita aquilo que ela tem de pior”, afirmou.
Por fim, a presidente do TSE convocou a sociedade a utilizar a data para reflexões profundas e para fortalecer os ideais de igualdade e de justiça. “Por isso, nesta quarta-feira (20), eu espero que todos nós tenhamos condições de refletir sobre esta Consciência Negra, que é preciso que seja levada em consideração para a reconstrução permanente de uma sociedade livre, justa e solidária”, finalizou. (Fonte: TSE)
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