José de Melo Cruz e Sandra Damiani, os dois funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que haviam sido escolhidos como observadores da eleição de domingo (28) na Venezuela, são considerados dentro da corte os dois mais preparados para efetuar essa função. (Foto ilustração)
O TSE desistiu de enviá-los após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, levantar suspeitas sobre a auditoria dos votos no Brasil. “No Brasil, nem um único boletim de urna é auditado”, mentiu Maduro durante um comício.
José de Melo Cruz é coordenador de sistemas eleitorais da Secretaria de Tecnologia da Informação da corte.
Ele está no TSE desde 1996 e trabalhou naquele ano na primeira eleição informatizada do Brasil. Mais recentemente, foi peça-chave, por exemplo, durante os testes das urnas das eleições de 2022, que apresentaram contestações pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelos militares.
Sandra Damiani é chefe da Assessoria de Gestão Eleitoral do TSE, que cuida de todo o processo eleitoral, desde registro de candidatura e propaganda eleitoral até diplomação dos eleitos.
Eles foram escolhidos pela própria presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que os conhecia de sua passagem anterior pela corte eleitoral.
Na Venezuela, o plano era monitorar a eleição no domingo, obtendo informações in loco diretamente nas seções eleitorais e também com a sociedade civil, a imprensa e os partidos que disputarão a eleição. Depois, produziriam um relatório da contagem dos votos e fariam, posteriormente, um relatório não necessariamente validando o resultado, mas fazendo sugestões para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral. (cnn)
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