Os produtores rurais de Feira de Santana que sofreram perdas totais nas plantações de milho, feijão e mandioca podem recorrer ao programa Garantia Safra para obter apoio financeiro. A falta de chuva neste ano devastou as lavouras da região, comprometendo o sustento de diversas famílias que dependem da agricultura para sobreviver. (Foto ilustração)
O Garantia Safra, intermediado no município pela Secretaria Municipal de Agricultura, oferece assistência a pequenos agricultores que enfrentam perdas significativas na produção devido a condições climáticas adversas, como a estiagem. Para ter acesso ao benefício federal, os agricultores devem estar cadastrados no programa e comprovar perdas de, no mínimo, 50% da produção.
Muitos agricultores da região, que dependem das culturas de milho, feijão e mandioca para sua subsistência, já relataram perdas totais, tornando o auxílio essencial para a continuidade de suas atividades e para garantir o sustento.
O lavrador Lourival Azevedo, de 61 anos, do distrito de Bonfim de Feira, relata que perdeu toda a plantação de milho e feijão. “A mandioca não está vingando devido à falta de chuva. Este ano não consegui tirar meu sustento e confio que vou conseguir o Garantia Safra”, acrescentou.
A lavradora Sirlândia Oliveira, de 54 anos, do distrito de Matinha, também relatou as dificuldades enfrentadas. “Não consegui aproveitar nada, perdi tudo. Esperei pela chuva, mas nada veio. Minha confiança está nesse programa do governo, para que eu receba o que não consegui produzir”.
Joana dos Santos, de 67 anos, também agricultora do distrito de Matinha, expressou sua frustração. “A perda deste ano foi total. Perdi todo o milho, feijão e mandioca. A situação na roça está cada vez mais difícil, porque a cada ano fica mais complicado chover, e todos nós somos prejudicados. Nós, agricultores, dependemos da chuva para plantar, colocar comida na mesa e vender para garantir nosso sustento”.
Iranice Fonseca, de 50 anos, agricultora da mesma região, reiterou a situação enfrentada pelos pequenos produtores. “É uma tristeza ver a plantação seca e perdida. Infelizmente, não pudemos fazer nada além de esperar e confiar na chuva, que este ano foi muito ruim. Praticamente não choveu”, pontuou. (Secom)
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